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História e Trabalho do Grupo Amnistia Internacional de Coimbra

O Grupo Amnistia Internacional de Coimbra(GAIC), anteriormente designado por Núcleo Amnistia Internacional de Coimbra(NAIC), renasce, no distrito, pelas mãos de Bárbara Barata, em 2010, que se manteve como coordenadora do grupo de trabalho até Março de 2014. 

"Promovido" a Grupo, em Setembro de 2014, por decisão da então Direcção da Amnistia Internacional Portugal, o grupo viu, assim, o seu trabalho, esforço e dedicação reconhecidos.

O GAIC  é constituído por activistas empenhados que se encontram regularmente para desenvolver as campanhas de direitos humanos da Amnistia Internacional, mas não só. Das várias actividades desenvolvidas pelo grupo, podemos destacar, ainda, formações em escolas, universidads e centros de formação, acções de rua e trabalho em campanhas locais.

 

Visão e Missão da AI Portugal

A visão da AI – Portugal é a de um mundo em que cada pessoa desfruta de todos os Direitos Humanos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e noutros padrões internacionais de Direitos Humanos. De modo a cumprir esta visão, a missão da AI – Portugal consiste na investigação e acção focada em prevenir e pôr fim aos abusos graves desses Direitos.

A AI - Portugal forma uma comunidade global de defensores(as) dos Direitos Humanos, regidos(as) pelos princípios de solidariedade internacional, da acção efectiva no caso das vítimas individuais, da cobertura global, da universalidade e indivisibilidade dos Direitos Humanos, da imparcialidade e independência, da democracia e do respeito mútuo.

A AI - Portugal dirige-se aos governos, organizações intergovernamentais, grupos políticos armados, empresas e outros actores não estatais.

A AI - Portugal pretende denunciar as violações de Direitos Humanos de um modo preciso, rápido e persistente. Sistemática e imparcialmente investiga os factos dos casos individuais e os padrões dos abusos de Direitos Humanos. Os resultados das investigações são publicitados e é mobilizada a opinião pública para exercer pressão sobre os governos e outras entidades para que estes terminem com aqueles abusos.

Além do trabalho desenvolvido sobre violações específicas de Direitos Humanos, a AI - Portugal apela a todos os governos que observem o primado da lei, que ratifiquem e implementem os padrões de Direitos Humanos; promove uma ampla variedade de actividades em educação de Direitos Humanos; encoraja organizações intergovernamentais, indivíduos e todos os agentes sociais a apoiar e a respeitar os Direitos Humanos.

História da Amnistia Internacional

Desde que começaram as campanhas em 1961, temos trabalhado em todo o mundo para pôr termo ao abuso dos Direitos Humanos.

Em 1961, um advogado Inglês, Peter Benenson lançou uma campanha mundial (“Apelo para Amnistia 1961”) com a publicação de um artigo proeminente “Os Prisioneiros Esquecidos” no Jornal “The Observer”. A notícia da detenção de dois estudantes portugueses que elevaram os seus copos para brindar em público à liberdade, levou Benenson a escrever este artigo. O seu apelo foi publicado em muitos outros jornais pelo mundo fora tornando-se assim na génese da Amnistia Internacional.

A primeira reunião internacional teve lugar em Julho de 1961, com delegados da Bélgica, do Reino Unido, França, Alemanha, Irlanda, Suíça e dos EUA. Decidiram estabelecer “um movimento permanente em defesa da liberdade de opinião e de religião ".

Um pequeno escritório e uma pequena biblioteca, dirigida por voluntários, abriu em Peter Benenson’s chambers, em Mitre Court, Londres. A “Rede dos Três” foi então estabelecida consistindo no facto de cada grupo da Amnistia Internacional adoptar três prisioneiros de diferentes áreas geográficas e políticas de modo a enfatizar a imparcialidade do trabalho de cada grupo.

No dia dos Direitos Humanos, 10 de Dezembro, a primeira vela da Amnistia (o logótipo da Amnistia é uma vela envolta em arame farpado) foi acesa na Igreja deSt-Martin-in-the-Fields, em Londres.

 

Como actua a Amnistia Internacional

Trabalhando com e para indivíduos em todo o mundo, fazemos campanha para que todas as pessoas possam gozar de todos os direitos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Investigamos e agimos com o objetivo de prevenir e acabar com as graves violações destes direitos, exigindo que todos os governos e outras entidades poderosas respeitem o primado da lei. Isto significa que fazemos campanha a nível mundial e local onde podemos fazer a diferença.

Milhares de membros da Amnistia Internacional respondem a apelos para Ações Urgentes em nome de pessoas que correm risco imediato. A publicidade através dos órgãos de comunicação social e da Internet levam a nossa mensagem em vários idiomas até milhares de pessoas.

As campanhas podem mudar a vida das pessoas – das vítimas e sobreviventes de violações dos direitos humanos, de ativistas e defensores dos direitos humanos e até mesmo daqueles que os violam.

Todas as nossas campanhas e investigação baseiam-se em factos. De entre as muitas atividades que desenvolvemos:

  • Enviamos peritos para falar com as vítimas;

  • Observamos julgamentos;

  • Entrevistamos agentes locais;

  • Contactamos com ativistas dos direitos humanos;

  • Monitorizamos os meios de comunicação globais e locais;

  • Publicamos relatórios detalhados;

  • Informamos os órgãos de comunicação social;

  • Publicitamos as nossas preocupações através de documentos, folhetos, posters, anúncios publicitários, boletins e sítios da Internet.

Podemos ajudar a parar as violações dos direitos humanos mobilizando o público no sentido de exercer pressão sobre governos, grupos políticos armados, empresas e órgãos intergovernamentais através de: 

  • Manifestações públicas;

  • Vigílias;

  • Campanhas de escrita de cartas;

  • Educação para os Direitos Humanos;

  • Concertos de sensibilização;

  • Lobbying directo;

  • Apelos direcionados;

  • Petições por email e outras ações online;

  • Parcerias com campanhas de grupos locais;

  • Atividades comunitárias;

  • Cooperação com grupos de estudantes.

Nas áreas em que não temos experiência recorremos à parcerias que são úteis e necessárias porque nos permitem partilhar recursos, experiências e informação. Ao mesmo tempo garantem o efeito multiplicador das ações e campanhas.

 

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